Introdução
O incêndio é o fogo sem controle, intenso, o qual causa danos e prejuízos à vida, ao meio ambiente e ao patrimônio. Sendo assim, não há dúvidas da importância de implementar medidas eficazes como forma de evitá-lo e combatê-lo. Existe uma série de ações estratégicas que podem ser tomadas. Para que você entenda as diferenças entre a proteção ativa e passiva, o que é cada uma delas e a sua importância no ambiente da sua empresa, preparamos este blog.
Medidas de Proteção Ativa contra incêndio
As medidas de proteção ativa são aquelas que englobam as ações de combate contra o fogo a partir de uma abordagem mais direta, ou seja, responde aos estímulos provocados pelo fogo, envolve o uso de sistemas e equipamentos que ativamente detectam, controlam ou extinguem incêndios. Alguns exemplos:
Detectores de fumaça, sistemas de alarme, sistemas de sprinklers, hidrantes, mangotinho, extintores de incêndio, sistema de iluminação de emergência, sistemas de espuma, Sistemas de Supressão de Gordura, brigada de incêndio etc. são projetados para extinguir ou controlar incêndios em seu estágio inicial.
Medidas de Proteção Passiva
Em contrapartida, na proteção passiva, como o próprio nome remete, atua independentemente da ocorrência de incêndios. As medidas passivas são aquelas incorporadas ao sistema construtivo do edifício e formadas por materiais resistentes ao fogo. O objetivo principal da proteção passiva na segurança contra incêndios é evitar que as chamas se propaguem, dizem respeito, a materiais e soluções que ajudam a aumentar o tempo de resistência contra a ação do fogo e suas possíveis consequências. A Proteção Passiva pode ocorrer de duas diferentes maneiras:
Vedação ou compartimentação – também conhecida por firestop –, que isola o foco de incêndio, evitando que as chamas cheguem a outros ambientes;
Proteção de estruturas metálicas – chamada de fireprotection ou PFP (Passive Fire Protetion), que permite que essas estruturas resistam ao fogo por um período determinado de tempo que pode durar entre 30, 60, 90 ou 120 minutos. Essas medidas necessitam de aprovação de laboratórios certificados.
Alguns exemplos das medidas de proteção passiva nas edificações, são: afastamento entre edificações, porta corta-fogo, segurança estrutural das edificações, saída de emergência, acesso de viatura de corpo de bombeiros junto às edificações, controle de materiais de revestimento e acabamentos, sistema de aterramento, sinalização de segurança etc.
Qual é a medida mais importante?
Embora sejam diferentes, são complementares e igualmente importantes em um projeto de segurança contra incêndio. Assim, faz-se necessário a adoção de um sistema de proteção de combate à incêndios que seja eficiente tanto na fase de projeto das edificações, quanto na existência de fato do ocorrido, ou seja que atue passiva e ativamente.
Conclusão
Para a preservação tanto da vida humana quanto dos bens patrimoniais é imprescindível adotar medidas de proteção para que o incêndio seja evitado e por fim extinguido. Ambas as abordagens, proteção passiva e proteção ativa, são complementares e essenciais para um sistema eficaz de prevenção e combate a incêndios. A proteção passiva cria uma base sólida ao limitar a propagação do fogo e permitir a evacuação segura, evitando que o fogo se propague pela edificação, enquanto a proteção ativa atua diretamente na supressão do incêndio e na proteção dos ocupantes ou seja extingue o incêndio ainda na sua origem. Em conjunto, essas medidas reduzem o risco de incêndios e aumentam as chances de uma evacuação segura em caso de emergência.
Para esclarecer dúvidas ou obter mais informações sobre medidas de proteção contra incêndios, não hesite em contatar nossa equipe. A Stratus é uma empresa com ampla experiência que atua com segurança contra incêndio em todo estado de São Paulo, prestamos uma série de serviços desde a elaboração do PPCI para qualquer tipo de empreendimento até a assessoria completa para obtenção do AVCB.
Rerefências
CAMPOS, André Telles; CONCEIÇÃO, André Luiz Santana da Conceição. Manual de segurança contra incêndio e pânico: proteção passiva. Brasília: 2006. Disponível em: http://www.eopires.com.br/manuais/manual_ protecao_passiva.pdf
CORPO DE BOMBEIROS DO ESTADO DE SÃO PAULO. Instrução Técnica 06/2019 – Acesso de viaturas na edificação e áreas de risco. São Paulo, 2019.
FAGUNDES, Fabio. Plano de prevenção e combate a incêndios: Estudo de caso em edificação residencial multi pavimentada. Monografia (Departamento de Ciências Exatas e Engenharias) Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul, URNRS, Santa Rosa, 2013.